Ao final, emocionante. O filme, que narra a trajetória de Olga Benário, começa em marcha lenta, com muito melodrama e estende-se por longas cenas encadeadas e sonorizadas por melodias finalizadoras. O ritmo do filme parece destoar do dinamismo possível do meio cinematográfico, e do tema abordado. Muitas elipses foram desperdiçadas. A história de Olga, no entanto, cheia de momentos intensos, vai ganhando força e o filme vai ficando mais instigante e emocionante com o passar da hora. Para os professores de história, o filme pode ser um prato de entrada que abre o apetite dos desavisados pelo passado. Os alunos podem sair do filme cheios de dúvidas, perguntas, admirações e raivas. E isso é bom, é um passo para a sensibilização necessária no ensino de história. (V.A.F.)
trailer de Olga
- Alguns textos sobre o filme:
- Artigo: GALVÃO. A voga do biografismo nativo
- Livro: MONJARDIM. Olga
- Artigo: DAMETTO. Olga: a mulher e o filme sob um olhar feminista
- Artigo: SANGION. Olga, o filme: quando a opção pela emoção sobrepõe-se ao momento histórico abordado
- Artigo: PADILHA, Isabel. O cinema de fato e de ficção
- Artigo: SILVA, Michel. Esvaziando Olga.
- TCC: FISCHER. Da história para as telas: a construção de Olga Benário no cinema brasileiro
- FICHA TÉCNICA:
- Direção: Jayme Monjardim
- Roteiro: Rita Buzzar
- Diretor de Fotografia: Ricardo della Rosa
- Direção de Arte: Tiza de Oliveira
- Edição: Pedro Amorim
- Direção de Produção: Cláudia Braga
- Produção Executiva: Guilherme Bokel
- Duração: 140 minutos
- Classificação indicativa: 14 anos